Tendo mais de uma década de experiência em marketing digital, atuando em agências por todo o Brasil, eu me deparo com algo realmente novo, ou uma forma totalmente nova de coletar, analisar e utilizar dados. O ano era 2016 e na internet muitos blogs e sites especializados davam fragmentos de informação sobre o processo de inteligência de dados adotado na campanha vencedora de Donald Trump nos EUA. Fiquei curioso com a fala de uma pesquisadora brasileira que disse que os estrategistas de marketing envolvidos nessa campanha implementaram o método científico em tempo real. Não teve jeito, fui pesquisar o que estava por trás daquilo tudo.
Esse foi o cenário onde a tecnologia Python fez meus olhos brilharem, mal sabia eu o quão vasta era a utilização da linguagem. Comecei a fazer cursos gratuitos e assistir tutoriais na internet. Quando plotei meu primeiro gráfico de barras usando a Matplotlib, lembro-me bem a sensação foi: – Uau, que bom que inventaram isso, que legal que isso existe! No começo eu não sabia onde aplicar esses conhecimentos, mas continuei a estudar as bibliotecas e recursos do pacote Anaconta, sabia que em algum momento serviria para algo.
Logo após entrar em uma empresa me pediram para fazer alguns relatórios. Bingo! Era hora de colocar em prática todos os vídeos assistidos, acabei fazendo uma análise do perfil de consumo dos clientes, puxando dados direto do SGBD, em dois ou três dias eu tinha em mãos um material que nunca antes fora produzido na empresa e em um tempo relativamente curto. O estudo provocou mudanças estratégicas e eu me senti como se estivesse pulando de paraquedas após concluir e apresentar a minha primeira análise exploratória (na época eu nem sabia o nome do que estava fazendo, risos).
O tempo foi passando eu eu fui vendo que Python tinha muitas utilidade além da análise de dados, foi aí que decidi buscar uma escola que me desse essa visão mais ampla no uso da linguagem.
O que me encantou na Harve foi a metodologia, pesquisei muitas escolas e fui criterioso na escolha e não me arrependo. A Harve é focada no aprendizado real dos alunos, com aulas ao vivo, professores ávidos por dúvidas. Sem dúvida o curso de Python na Harve foi uma maratona de aprendizado. Pude aprender Programação Orientada a Objetos (POO), melhorar minhas técnicas de análise de dados e aprender um pouco sobre o framework Django (que era o meu objetivo com o curso).
Se você pensa em estudar Python é bom momento as vagas no mercado de trabalho não param de crescer e como a linguagem tem inúmeras utilidades conhecer essa linguagem só trará benefícios a carreira de quem se interessar. Você pode usá-la para criar sistemas web, sites, aplicativos, chatbots, fazer análise de dados, aplicar modelos de machine learning e até mesmo utilizar Python na área de segurança da informação. Além disso, a linguagem é relativamente fácil de aprender, se comparadas com outras linguagens, possui uma comunidade ativa gigante e infinitas bibliotecas de código aberto para todas as finalidades que listei acima.
Além da área de ciência de dados, eu tenho me identificado bastante com o uso do Django para criação de APIs com foco em enriquecimento de dados. Tenho me encantado com a facilidade com a qual a linguagem interage com qualquer sistema de banco de dados. Duas áreas nas quais pretendo aprofundar o conhecimento são Machine Learning e Segurança da Informação.
Atualmente, tenho me dedicado bastante em projetos de psicometria em redes sociais, que basicamente integra o uso de dados de sistemas de anúncios e aplicativos para mineração, pesquisa ou tomada de decisões de marketing. Hoje eu consigo utilizar o método que elegeu Donald Trump, e provavelmente ajudou também a eleger o atual presidente do Brasil. Tenho buscado aliar cada vez mais os conhecimentos em Python com a área de segurança ofensiva e pentest, que hoje é um hobby, mas quem sabe pode se transformar em uma área de atuação profissional futuramente.
Diego Seguro
https://www.linkedin.com/in/diegoseguro/
Estrategista Digital na Zoho
Deixe um comentário