2020 promete ser um ano positivo para e economia como um todo. Quando a oportunidade aparecer você precisa estar pronto. E já tem gente muito bem preparada. São as empresas que já praticam os conceitos diretamente ligados com a transformação digital nas empresas e nas suas próprias carreiras: mais eficiência, agilidade, dados baseados com a realidade e tomadas de decisões de negócio mais assertivas são os principais ganhos de uma empresa que já fala a língua do digital. Mas afinal, por onde você, pequeno e médio empresário deve começar? Transformação digital é pra você? Vamos juntos descobrir?
Pois bem, eu digo com toda a certeza e sem medo de errar que sim. A transformação digital é para todos!
A realidade é que a transformação digital já é um pré-requisito para a competitividade e até mesmo a sobrevivência dependendo de alguns ramos. Muito pelo contrário do que se imagina, a transformação digital não é somente sobre tecnologia, mas também, e em grande parte, sobre a cultura e as pessoas nas empresas.
Então a transformação digital é uma mudança mais profunda? Sem sombra de dúvidas!
Imagine que de uma hora para a outra, novas ferramentas e novas metas são implementadas e que seus colaboradores agora vão precisar saber exatamente o que a empresa quer com toda aquela mudança e quais resultados ela está esperando com isso. Isso também afeta diretamente as carreiras, sendo que algumas estão sumindo e outras surgindo ou se adaptando. Um tanto quanto desafiador não é mesmo? Todo o mercado ainda está aprendendo a lidar com a transformação digital e a sua empresa não será exceção. Por isso, a mudança da cultura organizacional será crucial para adaptar toda a gestão e processos ao que a transformação digital oferece.
Vamos começar dando uma boa olhada nos primeiros passos:
1 – Identifique seus diferenciais
A transformação digital está fazendo muitas organizações voltarem muitos passos atrás e praticamente se redescobrir frente aos novos desafios do mercado. Estamos em um processo de mudança de comportamento do consumidor e de ferramentas de gestão. Tudo isso faz necessário repensar com o que a sua empresa colabora para um mundo melhor e o que ela tem a oferecer de diferencial que seus concorrentes não possuem, afinal, provavelmente você agora tem concorrentes não só na sua região mas no Brasil inteiro devido a internet e a digitalização da economia. Isso pode ser um exercício doloroso, sem dúvidas. Você pode chegar em resultados em que precisará repensar todo o seu produto ou serviço. O primeiro passo para avançar na transformação digital é: clareza do seu diferencial.
2 – Revendo a cultura da empresa
Com o diferencial definido, agora é hora de analisar a cultura da sua empresa. Afinal, o que é a cultura de uma empresa? A cultura nada mais é do que a identidade organizacional e quais são os valores e processos que ela prioriza para chegar aos seus objetivos. Por exemplo: cada canto deste Brasil existem diferentes culturas e formas de expressar objetivos em comum: arte, música, dança etc. A ideia da cultura empresarial não foge desta realidade.
O que sua empresa mais prioriza? Quais tipos de metas? Possuí uma identidade mais voltada à experiência do cliente? Tem uma visão que dá importância às inovações? É uma empresa mais conservadora? Disruptiva? Tudo isso envolve a cultura e essa junção de inúmeras formas de lidar com diferentes situações molda a cultura da organização. Com a cultura definida, os colaboradores, processos e objetivos precisam estar embasados. Uma cultura forte diferencia você dos demais e faz a organização única. Assim como um indivíduo possui uma identidade única, uma organização também precisa ser única.
Aqui na Harve temos uma cultura bastante forte voltada para o conceito Data Driven (Tomadas de decisões baseadas em dados), equipe extremamente qualificada e enxuta e automatização de processos afim de que possamos ter cada vez mais tempo de cuidar da experiência e aprendizado do aluno Harve. Todas as nossas ações giram em torno destes princípios.
Então, a cultura é o como você faz e o que você mais leva em consideração na hora de chegar até os resultados pretendidos.
3 – Estude o cenário regional
Nos dois primeiros passos demos uma olhada para dentro da organização. Com isso, agora podemos conectar nossos diferenciais com aqueles que se identificam conosco e estão dispostos a pagar por isso.
Este passo é extremamente importante que vale a repetição: há um público carente do seu produto ou serviço e estão dispostos a pagar por isso?
Para encontrar o seu público, é fato que você tenha de analisar o cenário regional do seu ramo e seus concorrentes. Seu produto está atualizado com as tendências? As pessoas estão falando sobre o que você oferece? Como você vai moldar o seu produto ou serviço para falar exatamente o que as pessoas precisam ouvir para enxergar valor em você?
Aqui vale ressaltar que você como uma pequena e média empresa ainda não irá conseguir abraçar o mundo. Comece abraçando a sua cidade, estude muito bem este cenário, para que aos poucos você possa pensar em abraçar cada vez mais e assim escalar o seu negócio na hora e maturação certa. Outra forma de fazer isso é procurar nichos dentro do seu próprio negócio. No lugar de atender de forma mediana todo mundo, atenda muito bem uma parcela do público e torne eles fãs da sua marca.
Se você chegou aqui e conseguiu identificar que: você possui um diferencial forte, possui uma cultura muito bem definida, pessoas estão falando e necessitam daquilo que você oferece e você consegue se diferenciar dos seus concorrentes, parabéns, pois você tem nas mãos um produto ou serviço promissor e somente agora é que a transformação digital no sentido mais tecnológico vai entrar no dia a dia da sua empresa.
4 – Adequando a tecnologia com a cultura da sua empresa
A tecnologia precisa se adequar e não ao contrário. Tudo o que a transformação digital nas empresas faz é adaptar a sua organização à atual velocidade de mudanças do mercado para que ela não fique para trás. Acostume-se com as mudanças rápidas e esteja atento a elas.
As principais características da transformação digital são:
Tomadas de decisões baseadas em dados:
Hoje como tudo está dentro de um app ou software, medir os dados gerados de acessos e tendências é muito mais assertivo. Achismos e feelings estão dando espaço a dados precisos que lidos corretamente dão insights poderosos para tomadas de decisões de novos produtos ou posicionamento.
Para que isso aconteça é imprescindível fazer com que sua organização esteja conectada, seja através de uma ou várias plataformas digitais que possibilitam acessar estes dados. Seu público está cada vez mais utilizando plataformas digitais e isso já é uma realidade. Mesmo que você não venda diretamente via internet (o que hoje em dia é incomum) você precisa ter uma presença digital forte para captação de dados. Aqui entra toda a estrutura que o Data Science e o Marketing Digital podem oferecer para uma empresa.
Você identificou que vende diretamente pela internet?
Então o seu marketing digital precisa estar forte e atuante:
Vender pela internet vai abrir novos horizontes de geração de receita, permitindo segmentar exatamente para quem você quer atingir e gerar dados precisos de comportamento do consumidor para prever tendências e continuar com este ciclo. É isso que move toda a transformação que estamos passando nos últimos 10 anos. Decisões cada vez mais acertadas do que o público quer e isto melhora a vida de todos, tanto dos clientes que ficam satisfeitos com os produtos e serviços quanto das organizações que podem investir somente em ações que de fato vão gerar vendas e dados de comportamento dos seus clientes fazendo com que a inovação se mantenha para estar sempre antenada.
O marketing digital faz esta conexão do seu produto ou serviço com o seu público para gerar receita através da internet. Agora, uma estratégia eficaz para isso é fundamental e isto é um assunto a parte.
Aqui está a principal dificuldade na transformação digital das empresas> Agilidade.
Lembra que falamos que aqui na Harve temos uma equipe enxuta e qualificada? Isso nos proporciona muito mais agilidade e assertividade nas tomadas de decisões. Tudo isso também para não perder o timing do mercado que está mudando constantemente. E isso se faz com ferramentas de gestão de tempo, automatizações de processos e dados de análise estruturados e com uma visão clara para que o time bata o olho e veja o que precisa ser feito para que os objetivos sejam alcançados.
Ferramentas, softwares e automatizações com linguagens completamente estranhas por vezes é o principal fator que assusta as organizações, mas não é nem de longe o principal fator determinante na implementação da transformação digital. De nada vai adiantar uma empresa cheia de softwares, automatizações e aplicativos conectados se o time não sabe o que fazer com isso nem como isso vai ajudar a chegar aos objetivos mais rapidamente e precisamente.
Então, a chave é encontrar ferramentas que atendam aos seus objetivos, estejam diretamente ligadas com a sua cultura e o seu diferencial. É a junção destes fatores que vai determinar o sucesso da transformação digital nas empresas.
Em automações, ferramentas como o Zapier e pluga permitem automações sem precisar de código.
Logo mais iniciaremos uma série de posts sobre as principais ferramentas utilizadas por cada área que estão ajudando empresas e carreiras neste processo. Fique ligado.
Principais pontos que impedem a transformação digital:
Alguns fatores podem impedir ou travar o seu processo de transformação:
1 – Perdido quanto aos diferenciais da empresa
A transformação digital nas empresas quase que torna obrigatório um diferencial forte e claro. Todos os dados, automações e processos mais ágeis devem ter um norte nítido de planejamento. E só se pode ter um planejamento bem construído com os diferenciais definidos e validados. Se não há essa sintonia entre a essência e as ferramentas que a transformação digital oferece, a empresa pode fazer mil transformações digitais que não chegará no resultado pretendido. A transformação digital será em vão.
2 – Cultura inexistente ou barreira de cultura que também impede
Aqui é um jogo de dependência. Para existir, a cultura forte e funcional depende dos diferenciais igualmente fortes e a aplicação da transformação digital depende tanto do diferencial quanto da cultura. A cultura vai definir quais ferramentas e como os conceitos da transformação digital serão moldados dentro da empresa. A cultura será como um guia, um manual de instruções feito especialmente para a sua empresa. Se cada colaborador faz do seu jeito e cada gestor cobra de acordo com o que lhe convém, não há a possibilidade de definir uma estratégia de implementação da transformação digital. Os processos e maneiras de se realizar o trabalho continuarão confusos e ao sabor da cultura de trabalho de cada um.
3 – A falta de treinamento da equipe
Por mais que a transformação digital seja a protagonista aqui, o objetivo dela é automatizar e trazer para máquinas o trabalho duro e gerar dados concisos. Ações que antes eram feitas repetidamente por seres humanos, agora poderá ser passado, fazendo assim com que os colaboradores tenham mais tempo para o que realmente importa: criatividade e experiência do cliente. Se o time não for direcionado para funções que explorem a criatividade e a melhora do produto ou serviço, de nada irá adiantar uma transformação digital. Lembrando que aqui não é o caso de que agora todos passarão a ser de funções como um Customer Success ou Novos Produtos, mas em cada área, independente de ser um setor financeiro ou administrativo, com certeza terão melhorias a serem feitas que somente com a sensibilidade dos humanos poderão ser pensadas e realizadas.
4 – Apego à crenças e achismos
A ideia aqui não é abandonar por completo, até por que tudo nasce de crenças e “achismos”. A ideia aqui é: não vá contra a realidade, fatos e números que serão apresentados. Desapegue de ideias quando todos os dados e números estão dizendo para desapegar. Este desapego serve tanto para a fase de implementação da transformação digital quanto da fase de geração de dados com ela perfeitamente implementada dentro da sua empresa. A sua cultura agora deve absorver o conceito de data-driven.
5 – Medo da mudança
Este capítulo deveria ser o subtítulo deste artigo. O medo da mudança pode fazer com que a transformação digital nas empresas seja travada e até impedida de seguir na organização. É fato que agora tudo está em constante movimento e evolução. Com certeza você está começando a sentir os efeitos negativos de uma empresa que ainda não passou pela adequação aos novos conceitos de mercado da transformação digital. Por isso, se está aqui, você sabe bem que não poderá se manter onde está. Precisará haver um movimento e este movimento com toda a certeza passará pela avaliação da implementação de tudo o que já falamos até agora no contexto da sua realidade.
Bem, acredito que até aqui um start inicial foi dado com sucesso e os próximos passos vão ser ditados por diversos fatores e desafios que serão postos à frente da sua organização de maneira individual e única. Se a sua empresa conseguir passar por estes primeiros desafios, ela tem uma grande chance de se adequar e se beneficiar da transformação digital, caso tenha dificuldades talvez você necessite de uma consultoria de transformação digital.
Até a próxima.
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